Mãos de Sal - Lambe Lambe

teatro caminheiro

O ar livre, a rua, o exterior, soam tão bem como modos de estar quanto forma de dialogar artisticamente. Este é o espaço privilegiado para a vivência comunitária.
Num país como Portugal, a ocupação do ar livre, das praças, dos jardins, das praias é fundamental. Lugar que o sol ocupa e onde as famílias, as crianças e os espetadores acorrem para fazer da criação o seu lugar de contacto artístico onde o céu e a paisagem são a cenografia de fundo.
Desde sempre, quer seja em pequeno ou grande formato, em contextualizações históricas ou na presença dos muitos festivais, existem espaços natureza, espaços urbanos magníficos presentes no território. Espaços que vamos a povoar com inúmeras propostas nesta forma de estar, artística, com os seus modos tão particulares de se fazerem acontecer. Sejam criações, deambulações ou a apresentação do nosso tão acarinhado Teatro Dom Roberto, pensamos que a rua, o espaço ao ar livre, faz parte da nossa caminhada artística.
A rua não é simples, joga-se com a imprevisibilidade atmosférica, com a inconstância do espaço e das suas dinâmicas sociais, mas leva-se no imediato com a população local, com a população que faz deste momento um espaço de memórias. Estimamos imenso o espaço exterior e sentimos que estamos no lugar ideal para o fazer acontecer.

uma viagem através do mundo das marionetas em miniatura até a um pequeno palco onde o teatro acontece de um modo profundamente individualizado

M.3 . 00h08

O teatro lambe-lambe, ou teatro de miniaturas, é uma linguagem de formas animadas que ocupa o espaço cénico em escala reduzida: dentro de uma pequena caixa são representadas peças teatrais de curtíssima duração. O ator-manipulador atua através de uma das faces da caixa e o espetador assiste através de outra face, mediados por esta cenografia em miniatura, pela sonoplastia, pela iluminação e ambientação cénica que são criadas ali dentro. Trata-se, portanto, de uma peça-teatro apresentada geralmente a um espetador de cada vez, num tempo e num espaço reduzidos.
A companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora lança aqui a proposta de viajarmos através do mundo das marionetas em miniatura até a um pequeno palco onde o teatro acontece de um modo profundamente individualizado. Este nosso projeto em pequena escala permite que 3 espetadores o possam apreciar em simultâneo, sendo possível assistirem ao espetáculo em família.

Foi a juntar estas memórias que preparamos mais uma proposta teatral, a partir do espetáculo “Mãos de Sal”.
Para além do espetáculo, o espetador pode ainda descobrir um conjunto de outras pequenas caixas/máquinas de cena, que pode observar, descobrir ou manipular.

Partimos do teatro “lambe-lambe”, que possui no Brasil grande implementação, e das máquinas fotográficas “à la minute”. Máquinas estas que lhe deram origem e muitos de nós ainda se recordam como espaços fotográficos antigos situados em espaços públicos onde o fotógrafo, debaixo do pano, tirava e revelava em pouco tempo a típica fotografia das crianças sentadas em cima do cavalinho de madeira.

ficha artística

DIREÇÃO ARTÍSTICA E ENCENAÇÃO Clara Ribeiro
TEXTO Clara Ribeiro
INTERPRETAÇÃO Maria Selene
DIREÇÃO PLÁSTICA enVide neFelibata
MARIONETAS enVide neFelibata
CENOGRAFIA enVide neFelibata, Migvel Tepes
ARRANJO SONORO enVide neFelibata
VOZ GRAVADA Clara Ribeiro, Beatriz Filomeno
PRODUÇÃO Teatro e Marionetas de Mandrágora
PRODUÇÃO EXECUTIVA Hélder David Duarte
APOIO República Portuguesa - Cultura, DGARTES – Direção-Geral das Artes, Município de Espinho/Câmara Municipal de Espinho, Município de Gondomar
AGRADECIMENTOS Fernando Graça, Firmino Gomes, José Amorim Sousa, Lurdes Amaral, Marcelo Reis, Pedro Waciel, Ti Idália "Leitona", Ti Armando "Barraca"

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ARQUIVO IMAGEM PROMO 140.1 Mb
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DOSSIER PROMOCIONAL 1.5 Mb

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