MARIONETAS - o acervo do Teatro e Marionetas de Mandrágora
editorial
A edição serve como registo da nossa evolução e das mudanças pelas quais passamos ao longo do tempo. A edição preserva a história da nossa companhia bem como o desenvolvimento da arte do teatro de marionetas.No geral, a vertente editorial no seio de uma companhia é importante para preservar a história da companhia, documentar as suas técnicas e estilos, partilhar conhecimentos e habilidades e promover a companhia e o seu trabalho.
M.8 Foi nossa intenção construir a identificação daquilo que representa o nosso acervo e partilhá-lo, dando a conhecer algumas das peças que o compõem. Entre as largas centenas de figuras, marionetas, objetos e adereços, foram selecionadas 83 peças que, em resenha, representam as criações realizadas entre 2002 e 2024 — obras estruturantes do Teatro e Marionetas de Mandrágora, atravessando diversas técnicas, materiais, escalas e criativos que as conceberam.
Ao longo destes 23 anos, cada marioneta foi criada em função da dramaturgia, ficando para depois a decisão sobre a técnica de manipulação, a escala e os materiais que a compõem — uma travessia feita de múltiplos caminhos. É um percurso complexo, mas profundamente desafiante, pois alicia os artistas que as constroem a enveredar por caminhos de descoberta, ao mesmo tempo que desafia os marionetistas a encontrar, em palco, novas formas de dar vida a cada objeto. Assim, cada criação torna-se um exercício de reinvenção. É, assim, uma travessia pelo tempo, pelos artistas que dão corpo a esta estrutura cultural, e pelo universo dos objetivos artísticos que sustentam as criações e habitam a mente dos seus criativos.
O ponto de partida leva-nos a uma reflexão sobre a relação entre o arquivo e os acontecimentos que lhe fazem face, as dificuldades, os impedimentos e os desafios para a progressão metodológica. O tempo confluindo para a história, as práticas, o público e a emoção convergem para a preservação dos objetos e da memória. A emoção interfere na construção social: palavras como alegria, esperança ou medo entram nos objetos. Tudo resulta de uma experiência íntima de quem assiste às criações, ligadas aos objetos em movimento. Esta experiência abre-se à análise emocional, profundamente relacionada com a vivência cultural, pois a experiência cultural é sempre uma experiência emocional. Uma conexão manifesta-se num enredo, num espaço, num palco de evolução interior.
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11 NOV 2025 . TERÇA-FEIRA . 11h00 | Centro Multimeios de Espinho, Espinho, Aveiro | ■ ■ ■ |